O Bullying deve ser tratado com muito “RIGOR”, por se tratar de um tema polêmico decorrente da sociedade em que vivemos atualmente.
Essa palestra foi realizada na Secretaria Municipal de Ensino no dia 8 de novembro de 2011, oferecida a futuros professores, que provavelmente irão se deparar com tal acontecimento nas escolas.
A palestra abordou temas importantes, tais como; conceito de Bullying, como esse acontecimento vem ocorrendo nas escolas, quais são os tipos de vítimas e os tipos de agressores.
A palestrante Simoni Maraninchi, define o Bullying, como ações repetidas contra uma mesma vítima por um período prolongado de tempo, com agressões verbais, físicas e ou psicológicas, sem motivos aparentes que justifiquem tais atos.
E ainda, destacou pessoas que sofreram Bullying, diferentemente de muitas vitimas que não se recuperam do trauma, são vítimas que produzem a Resiliência (a capacidade do individuo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir á pressão de situações adversas).
Aconteceu nos dias 27 de outubro e 3 de novembro de 2011, no auditório da Arquitetura da UFPel, a apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs, das quatro áreas que compõem o PIBID 3. O GeoArtes, como chamamos, é composto pelas áreas da Geografia, Música, Dança e Artes Visuais.
Pensamos na apresentação dos PCNs Artes Visuais de modo que se mostrasse de fácil entendimento aos olhares não acostumados. A construção demorou alguns encontros, resultando, então, em um rápido resumo da Arte/Educação e suas diretrizes. Foram apresentadas as principais questões históricas, conteúdos, orientações pedagógicas e avaliação. As discussões ainda abrangeram os PCNs Mais, Referenciais do Rio Grande do Sul e temas transversais.
Com a proposta de não ficarem muitas pessoas apresentando para que não ficássemos desorganizados, no dia foram à frente os pibidianos: Raquel Mendes, Juliano Petitot, Priscila Monteiro, Daiane Figueiredo, Daniel Konrath, Francine Siegert e Bianca Ziegler. Bianca foi a responsável pelo desenvolvimento da atividade prática integradora, centrada nas cartografias cotidianas, no caso, os trajetos que cada um dos presentes tinha percorrido para chegar ao prédio da Arquitetura.
Acreditamos que fizemos um bom trabalho, que será aproveitado tanto no projeto PIBID 3, quanto em nossas experiências como docentes em Artes Visuais.
Nos dias 7, 8, 9, 10 e 11 de novembro aconteceu a Semana Acadêmica de Artes Visuais da UFPel. Dentro da programação, os pibidianos Bianca, Daiane, Daniel e Juliano ministraram a oficina "Arte-postal em tempos de spam, twittagem e no que você está pensando agora?", que contou com 12 participantes.
Pelo fato do público da Semana Acadêmica ser formado por estudantes do curso de artes visuais, em relação à oficina realizada na Semana de Educação da Escola Assis Brasil, foram feitas algumas mudanças no enfoque das discussões.
Percebemos, neste grupo, que o interesse em participar da oficina vinha da curiosidade em relação ao título da oficina, que trazia termos associados às redes sociais em contraponto com o termo "postal".
Durante a explanação teórica e a contextualização histórica, percebemos que ainda que o público fosse composto por estudantes de artes, muitos não estavam familiarizados com o termo "arte postal" e com os nomes dos artistas como Paulo Bruscky e Eugenio Dittborn.
Lançamos a mesma proposta prática, que consistia em cada participante escolher, dentre uma lista de endereços, alguém com quem pudessem iniciar uma troca de correspondências utilizando o correio como ferramenta. Mas no caso desta oficina, os endereços distribuídos eram de artistas com produção atual, do Brasil e do mundo, que se dispuseram a participar do movimento.
O mais interessante desta experiência foi comparar os trabalhos desenvolvidos nas duas oficinas, e perceber a particularidade e a poética dos trabalhos dos diferentes públicos.
Esperamos que a nossa proposta de troca de trabalhos seja apenas o início de um movimento, e que tanto os participantes da oficina quanto os artistas envolvidos possam dar continuidade à ele, explorando, mergulhando mais a fundo na experiência, conscientes de que os produtos de arte postal também podem funcionar como registro de épocas, estéticas, poéticas, realidades políticas e sociais.
A oficina, dentro da programação da 15ª Semana de Educação da Escola Assis Brasil, contou com 07 participantes e foi ministrada por Bianca, Daiane, Daniel e Juliano.
Iniciamos perguntando o que havia motivado a escolha pela oficina e, como esperado, percebemos que o título despertou a atenção da maioria, por remeter a termos associados às redes sociais mais utilizadas pelos jovens atualmente.
Fizemos uma explanação teórica acerca do movimento artístico conhecido por arte-postal, através de um breve histórico que abordou seu surgimento e a disseminação da arte-postal no Brasil em tempos de ditadura militar. Como exemplo da produção desta época, utilizamos imagens do artista Paulo Bruscky, e para finalizar, apresentamos a obra do artista Eugenio Dittborn, que utiliza a poética da arte postal numa vertente mais contemporânea.
Por fim, lançamos a proposta prática, que consistia em cada participante escolher, dentre uma lista que continha os nomes e endereços dos pibidianos de artes visuais, alguém com quem pudessem iniciar uma troca de correspondências utilizando o correio como ferramenta.
Apresentamos os materiais possíveis de serem experimentados na produção dos trabalhos (jornais, revistas, páginas de livros e agendas antigas, lápis de cor, hidrocor, tecido) e distribuímos selos para que estes fossem postados no mesmo dia.
De acordo com os relatos dos participantes, que não tinham como costume enviar cartas pelo correio, e que desconheciam a arte postal, a oficina foi extremamente proveitosa e enriquecedora.
Após a apresentação do grupo, apresentamos um vídeo sobre a artista brasileira Maria Bonomi. A seguir explicamos como seria o desenvolvimento da oficina e passamos para a prática de técnicas da gravura sobre materiais alternativos.
Escolhemos linóleo e EVA, por serem materiais de baixo custo, acessíveis para o trabalho em sala de aula.
O número de participantes foi baixo, entretanto, podemos afirmar que a oficina foi um sucesso. Conseguimos com a atividade alcançar o nosso objetivo, o de proporcionar às participantes a oportunidade de experimentarem novas/diferentes técnicas, que futuramente poderão ser utilizadas nas salas de aula.
A oficina ministrada por Priscila Monteiro, Thais Machado, Francine Siegert, Mirella Oliveira e Rafael Souza, foi realizada dia 26 de outubro de 2011, na Escola Assis Brasil.
O objetivo foi trazer o conhecimento de arte de rua para a turma do magistério.
Começou com uma explanação do artista Rafael Souza que demonstrou o uso do spray e o corte com estilete, em seguida foram mostrados vários trabalhos feitos pelos ministrantes.
A partir daí as alunas escolheram fazer as mascaras e experimentar os materiais. Ficaram empolgadas com o stencil e conseguiram atingir nossas expectativas.
Participaram da oficina doze alunas do Curso Normal, a atividade ocorreu no dia 26 de outubro de 2011, no período da tarde no I. E. E. Assis Brasil, tendo como ministrantes Daniela Pereira dos Santos, Diana Silveira de Almeida, Paula Pereira Pinto e Raquel Mendes.
Começamos com uma apresentação de Power Point sobre o artista Vik Muniz, falando do seu trabalho que utiliza materiais alternativos, além de produtos alimentícios como meio para pintura. Após, comentamos sobre os elementos que compõem as tintas, que são: aglutinante, pigmento e solvente.
Direcionamo-nos para uma sala de aula, que já estava previamente organizada pelo grupo, na qual realizamos experimentos envolvendo os seguintes materiais, além de fitas coloridas e linhas para unir as partes dos pincéis.
Pincéis: Cabos: gravetos, palitos de pirulito, palitos de churrasco e de sorvete.
Cerdas: cabelo humano, lã, linhas, cerdas de vassoura.
Aglutinante – cola, pigmento – terra e/ou pó de café, solvente – água;
Aglutinante e pigmento – amora com açúcar, solvente – água.
Todas nós, ministrantes, acreditamos que a oficina ocorreu com êxito, atingimos os objetivos propostos no plano, além da aprovação dos participantes, confirmada nas avaliações por escrito que fizeram sobre a atividade.
Abaixo, duas das avaliações recebidas da turma:
"A experiência de tintas alternativas contribui com o aguçar dos sentidos, da imaginação e da criatividade, trazendo novas idéias e horizontes abertos. Contribuirá com certeza para nossa ação pedagógica. Foi muito interessante, a vontade era passar o resto da vida experimentando." (CRUZ, Bianca Schmidt)
"Eu gostei muito da oficina de vcs. A melhor que eu fiz até agora. Super interessante, uma coisa legal pra trabalhar com as crianças." (Elisa)
Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, aconteceu a 15ª Semana de Educação do Instituto Estadual de Educação Assis Brasil, com o tema: CONSTRUINDO A CULTURA DA PAZ NA ESCOLA.
Organizada pela Coordenação Pedagógica e alunos formandos do Curso Normal desta instituição, tem por objetivo proporcionar espaço de discussão de questões relevantes à educação, para um público formado por professores e alunos do Curso Normal e cursos superiores ligados à educação.
Em sua estrutura, são realizadas palestras e oficinas e, neste ano, contou com a participação dos pibidianos/Artes Visuais, que ministraram as oficinas: EXPERIENCIANDO COM TINTAS E PINCÉIS ALTERNATIVOS; STENCIL; POSSIBILIDADES DA GRAVURA: USANDO IMAGENS FOTOGRÁFICAS; e ARTE-POSTAL EM TEMPOS DE SPAM, TWITTAGEM E NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO AGORA; todas realizadas com muito sucesso.
Acreditamos que NEM sempre as primeiras impressões que temos são as que ficam. A Escola Estadual de Ensino Areal, mais conhecida como Ginásio do Areal está localizada em uma área privilegiada na cidade de Pelotas, no bairro Areal.
O publico da escola é bastante diversificado, comporta alunos com condições econômicas variadas, atendendo todos os loteamentos que compõe o bairro Areal.
A escola é uma das maiores da cidade em termos de espaço físico, e por se tratar de uma instituição estadual, logicamente existem problemas na manutenção do prédio. Possui um grande número de salas, inclusive, salas especiais para as aulas de arte, de dança, vídeo, teatro e, também, um Centro de Tradições Gaúchas, CTG.
Na primeira visita à escola, o dia foi de descobertas, de ver, perceber e escutar mais que falar. Mesmo os mais comunicativos estavam ali tateando, pisando devagar este território que posteriormente iremos desbravar juntos. A escola, como um todo, mostrou-se extremamente acolhedora. No segundo dia a coordenação propôs uma dinâmica para nos conhecermos melhor enquanto equipe, e havia muita expectativa: dava pra sentir no ar esta energia, e as impressões iam se concretizando através da dinâmica, de que somos diferentes, mas temos muito em comum, especialmente o comprometimento e a vontade de fazer deste Pibid – 3 um grupo construtivo e, de fato, interdisciplinar.
O Instituto Estadual de Educação Assis Brasil fica localizado em um bairro considerado nobre pela comunidade pelotense. É uma escola pública, porém com fortes características de uma privada.
São dois prédios amplos e um pátio maior ainda, eles possuem: laboratórios de informática, salas de vídeo, bibliotecas, sala de espelhos para dança, auditórios, ginásio esportivo e uma quadra descoberta do lado de fora, enfim, são bem avantajados nesse aspecto da área interativa.
Conhecemos o máximo possível na visitação da escola e conseguimos até mesmo achar uma salinha para fazermos nosso laboratório de fotografia, ou seja, aparentemente não teremos problemas para realizar nosso projeto no Assis Brasil.
E em relação ao pessoal dos outros cursos, com o tempo vamos nos conhecendo melhor, mas também estão empolgados para ver o que vai sair dessa mistura de dança, geografia, artes visuais e música.
“Santa Rita” é uma escola com um grande potencial, que se destaca por ficar em uma área nobre e receber alunos de renda baixa que não vivem perto dela.
Seu prédio apresenta muitos problemas de manutenção, tais como as rachaduras no auditório, que causaram a interdição do espaço, além de problemas com a iluminação na quadra de esporte e no pátio, que por ser muito amplo fica difícil a manutenção. Embora o refeitório localize-se num espaço pequeno, as demais dependências são grandes, com salas de aulas amplas e iluminadas, sendo que o laboratório de informática está bem conservado.
Não podemos esquecer a grande qualidade do “Santa Rita”, os funcionários e professores interessados em melhorar a qualidade do ensino oferecido à comunidade, sempre preocupados com a alimentação dos alunos, fornecendo alimento da melhor qualidade, pois, afinal, muitos alunos dependem da merendafornecida pela instituição.
A escola foi apresentada pelas professoras Vera e Maria Cecília que passaram a mensagem de que agora pertencemos todos a uma família, unidos para transformar essa escola.
Ao visitarmos as dependências da escola Monsenhor Queiroz percebemos que é uma escola pequena, com um pequeno pátio, no entanto, é muito aconchegante e organizada. Embora antigo, o prédio está bem conservado, com arquitetura eclética que inspira a arte, por suas colunas, azulejos portugueses e vitrais.
A escola possui biblioteca, sala de informática, tudo é muito bem organizada apesar do espaço pequeno, o que dá a idéia de espaços maiores do que são na realidade, por serem bem distribuídos.
Ao conhecer os colegas de outras áreas, através da dinâmica de apresentação, notamos o comprometimento, a bagagem de conhecimento e vivências de cada um e a vontade de estar ali para aprender e crescer junto aquela instituição.
Os professores também nos receberam muito bem, mostrando interesse em trocar conhecimentos e vivências com o grupo do PIBIB 3. Mostraram também que podem nos dar várias idéias de atividades dentro da escola, traçando assim uma relação mais estreita entre a escola e a universidade.
Esse primeiro encontro foi muito proveitoso para o reconhecimento do grupo e da escola. O que nos deu mais vontade de trabalhar, o grupo se mostrou com grandes possibilidades de fazer um ótimo trabalho junto à escola.
